
Projeto Jardim Sensorial/Vivo
Instituto Vivo
O Instituto Vivo fomenta e contribui para projetos voltado à inclusão social e econômica do jovem, especialmente o deficiente visual, com ênfase em educação geradora de oportunidades, trabalho e renda.Além disso, coordena as ações do Programa Vivo Voluntário, que estimula os colaboradores da Vivo a dedicarem parte de seu tempo em prol da inclusão do jovem deficiente visual.
Projetos do Instituto Vivo
• Garoto Vivo Projeto que capacita jovens para que se tornem aptos a entrarem no mercado de trabalho.
• Golfinho RotadorFundado em 1990 com o objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável de Fernando de Noronha.
• Audiodescrição no Cinema Técnica pioneira apoiada pela Vivo permite aos deficientes visuais “assistirem” a filmes.
• Portal do FuturoTrata-se de um projeto educacional que propicia a jovens, curso para seu desenvolvimento profissional.
• Balé de Cegos Fernanda BianchinniA Vivo apóia a inserção social de pessoas com deficiência visual por meio da dança.
• Qualificação de Jovens Carentes em Telemarketing O projeto consiste na inclusão social de jovens por meio da qualificação profissional.
• Vida em Movimento Recursos pedagógicos para a inclusão de pessoas com deficiência na prática de esportes.
• SuperAção Jovem Por meio do game SuperAção, jovens formulam projetos que ajudam a sua comunidade.
• Todos pela Educação Projeto de mobilização da sociedade para a importância da educação no futuro do país.
• Acelera Brasil, Se Liga Brasil e Circuito Campeão Alunos se recuperam da defasagem escolar com material e técnica educacional específica.
• Ler pra CrerDeficientes visuais agora podem acessar grande parte do acervo das bibliotecas municipais.
• Vivo no Teatro Programa leva ao Teatro Vivo estudantes e professores de escolas municipais e estaduais.
• Telinha no Cinema A Vivo apóia a produção de vídeo para núcleo de jovens entre 13 e 18 anos do Tocantins.
• Museu da Língua Portuguesa Visita ao museu põe jovens em contato com nossa língua, a base da cultura brasileira.
• Escola Viva Educomunicação ambiental para jovens e adolescentes em 15 escolas estaduais do Acre.
• Minizôo do Parque Farroupilha Passeio promove a conscientização ambiental, aliando lazer, pesquisa e conservação.
Programa Vivo Voluntário
O Programa Vivo Voluntário tem como principal objetivo estimular os colaboradores a dedicarem tempo e talento em favor das comunidades das regiões em que a empresa está presente.Lançado em outubro de 2004, o programa tem como prioridade desenvolver ações em favor dos portadores de deficiência visual e conta com aproximadamente 600 voluntários. Transcrição de textos para o sistema braille e gravação de audiobooks são os principais trabalhos realizados por esses colaboradores, além da participação nas campanhas inclusivas de Dia das Crianças e Natal, para crianças carentes, deficientes visuais ou não.
O material transcrito ou gravado é selecionado pelos próprios deficientes visuais, e as demandas são repassadas por instituições que atendem pessoas com deficiências em todo o Brasil. São desde livros de literatura até apostilas de pré-vestibular.Buscando aprimoramento constante, o Instituto Vivo promoveu cursos de capacitação de revisão e leitura de materiais e introduziu uma novidade: o treinamento para descrição de peças teatrais.Graças ao trabalho dos voluntários, o Teatro Vivo, em São Paulo, tornou-se a primeira casa de espetáculo do país a oferecer a audiodescrição para espectadores com deficiência visual. Por meio do mesmo sistema usado em traduções simultâneas, os deficientes recebem informações sobre o que está acontecendo no palco, o que ajuda a entender o contexto da história.
Jardim Sensorial, muito mais que um jardim
Ouvir o som da água e o zunido do vento, sentir o perfume de plantas, conhecer seus formatos e texturas. No dia-a-dia, o contato com o mundo se dá cada vez mais pela visão e em diversas ocasiões os outros sentidos ficam em segundo plano. Ao caminhar por um jardim é possível ter um contato maior com a natureza por meio dos sentidos. Compartilhar essa experiência é o objetivo de um Jardim Sensorial, um lugar especialmente criado para despertar os sentidos de todo e qualquer visitante, incluindo deficientes. No Brasil, existem diversos jardins criados com essa finalidade.
O jardim sensorial permite aos deficientes, principalmente visuais, conhecerem as plantas expostas pelo cheiro, som e toque. Em sua maioria, os vegetais escolhidos são sensíveis ao toque, para incentivar o tato. Também possuem algum tipo de aroma bem característico, para trabalhar o olfato. A audição é instigada através do movimento da água de lagos, riachos ou chafarizes. A visão é provocada com plantas de cores exuberantes. Flores perfumadas, vegetais utilizados no tempero para serem identificados com a alimentação, plantas aquáticas e outras medicinais, também podem ser encontradas.
Quem se dispõe a conhecer a fundo tudo o que um Jardim Sensorial oferece pode perceber sua importância para deficientes visuais. Além disso, o local é bastante útil no tratamento de crianças temporariamente incapacitadas por acidente, cirurgia, trauma psicológico ou ainda aquelas com deficiência mental, sensorial e física, como acontece no Centro de Pesquisa e Estudo de Fisioterapia da Universidade de Santo Amaro (UNISA).
O jardim pode ser construído tanto em ambientes abertos quanto fechados e seu tamanho pode variar de pequenos espaços a grandes áreas em parques urbanos. Para que um espaço seja considerado um Jardim Sensorial precisa conter uma quantidade razoável de folhagens, flores diversas e estar adaptado a receber deficientes visuais e pessoas com dificuldade de locomoção. No Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), piso foi adaptado para receber cadeiras de rodas e todas as plantas expostas são identificadas em placas com descrição em braille.